quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Diga não aos fogos de artifício pelo bem dos animais


Existe um vínculo claro entre fogos de artifício e guerras.

Comemorar estourando bombas invoca e homenageia o lado mais belicoso do ser humano.

Não consigo lembrar algo que se pareça mais com tiros, bombas e artilharia pesada que os usuais fogos de fim de ano, festas juninas e finais de campeonato.

Fora a deprimente e gratuita homenagem à violência, as consequências são assustadoras  para pessoas e animais. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 6 mil pessoas já foram internadas nos últimos dez anos no Brasil, com queimaduras provocadas por estes artefatos. Mais de 120 delas morreram. Quem não morreu se queimou, se amputou, perdeu a visão ou a audição. Cerca de 40% das vítimas são crianças.

E se as pessoas sofrem, imaginem os animais.

Começando pelos pássaros. São muito sensíveis ao estresse. Luzes e sons altos podem levá-los à morte. Vários relatos dão conta de pássaros caídos das árvores após fogos de artifícios, mortos ou atordoados. Há notícias de 5000 pássaros mortos no Arkansas após um evento. No Brasil, uma testemunha descreveu um tapete verde, formado de periquitos caídos, após uma festa religiosa no Pará.

Já os cães, nossos companheiros mais próximos, sofrem surtos de pânico. Possuidores de audição bem mais sensível que a nossa, provavelmente percebem os estouros das bombas e rojões com mais intensidade que os humanos. Os acidentes são incontáveis, e infelizmente a medicina veterinária não tem ainda estatísticas das ocorrências. Porém, as mais comuns, são os cães tentarem abocanhar bombas antes de elas explodirem, como aconteceu recentemente com a cadelinha que a mídia noticiou, que além dos ferimentos perdeu a audição.

Outro acidente comum que os fogos causam aos cães, são os ferimentos cortantes. Ao entrarem em pânico tentam pular janelas, quebram vidraças e se machucam em lanças de portões. Os resultados não precisam ser descritos, e os plantões de final de ano nas clínicas veterinárias 24horas, são bastante movimentados. Os gatos normalmente se escondem, se estressam bastante também, mas se machucam bem menos. Fonte: Dr. Wilson Grassi

Além das medidas de precaução, o homeopatia e os florais de bach, podem ser úteis para diminuir o estresse, o desconforto auditivo, as fobias geradas pelos rojões e até a "sindrome do abandono".
Clique aqui para saber como você pode acalmar o seu animal em épocas de fogos e rojões e conhecer mais de 10 dicas importantes para prevenir acidentes e diminuir o sofrimento dos cães e gatos.

Recebido do Instituto Nina Rosa em 21/12/2012.

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