terça-feira, 21 de setembro de 2010

Novo golpe: água no semáforo

Recebi esse e-mail em 19/09 e quem me enviou estava preocupado se isso seria ou não verdade.
Leia:

"Fiquem ligados(as)!

O Boechat deu hoje uma notícia sinistra.
A notícia era sobre uma mulher que comprou uma garrafa de água em um sinal de trânsito, na Zona Oeste do Rio. Logo após beber a água a mulher começou a sentir-se mal e só lembra de ter acordado em uma lanchonete do Bob's, sem o carro, obviamente.
Uma pessoa vende a água e uma moto segue o comprador para "socorrer" a vítima e levar o carro.
A água foi analisada e constataram que continha um anestésico de uso veterinário. É mole?
ATENÇÃO, não compre nada de vendedores (bandidos) em sinais e engarrafamentos!
É UMA NOVA MODALIDADE DE ROUBO - MUITO CUIDADO!!!
PODE CHEGAR LOGO EM SãO PAULO"

Recebido de Silvana Miani em 19/09/2010.

Pesquisei na Web e encontrei a mensagem em alguns sites e blogs.
Aparentemente todas semelhantes, ou seja, devem ter derivado de uma única fonte.
Não deu pra saber se o (Ricardo) Boechat (apresentador e jornalista do jornal da Band e comandante da programação da BandNews) realmente deu essa notícia.

Mas, independente disso, esse é o tipo de informação que pode perfeitamente ser verdade.
Mesmo que o e-mail seja um falso alarde, a situação não é absurda nem inimaginável.
Basta que alguém adicione um sonífero numa garrafa de água descartável e pronto...

Ou mesmo que não adicione... já ouviu falar das péssimas condições de higiene que os vendedores ambulantes mantém nas suas geladeiras improvisadas?
Muitas vezes o gelo utilizado nas caixas de isopor é feito a partir de água poluída...
Isso, sem considerar que essas caixas ficam expostas à poluição, poeira, fuligem, sob o sol de vários dias e as latas e garrafas são manuseadas pelos ambulantes diretamente com as mãos, que estão constantemente em contato com dinheiro.
E tem mais: quem garante que a água da garrafa é realmente água mineral? As embalagens podem perfeitamente ser reutilizadas, sem que você perceba.

Resumindo: se puder evitar a compra de quaisquer bebidas ou comestíveis de vendedores ambulantes e camelôs, melhor. Se a sede for incontrolável, tente parar rapidamente num bar ou padaria, onde teoricamente (mas nem sempre), as condições de higiene serão melhores. Ou tenha o hábito de andar com a sua própria garrafa de água, que é sem dúvida, a melhor solução.

Uma dica para situações em que não há outra saída: prefira água com gás e evite o contato com a boca da garrafa, utilizando um copo descartável.

5 comentários:

Amauri Silva disse...

Mas quando passa pela boca da garrafa, água não pode trazer a substância para o copo, caso haja? È de se pensar. O mais seguro mesmo deve ser o canudinho. Mas água de canudinho é ruim :P Abraços

RODRIGO CALDEIRA disse...

Procurei no Google e nos blogs, até no YouTube para ver se tinha a matéria e não encontrei. Será que não é lenda urbana? No site da BAND não fala nada.

Bruno G. Dinardi disse...

Mesmo que seja lenda urbana, vale a pena evitar!
Pode não ser verdade a história do anestésico, mas é incontestável o risco de contaminação que corremos.
Não há condições mínimas de higiene por parte dos vendedores ambulantes...

Anônimo disse...

Acabei de receber esta mensagem e fui investigar a veracidade, não há nada.

Anônimo disse...

existe um vendedor proximo o extra da parangaba com nome de "Boca" esse rapaz tem umas bacterias nos dedos pode-se perceber com as enormes feridas exposta ,muito nojento e perigoso

Postar um comentário